sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Caravanas partidárias

Por uma questão de feitio e porque entendo que a política, mais do que de espectáculo, deve ser feita de propostas, de diálogo, de debate de ideias, de acção, não alinhei, à semelhança do costume, no desfile de fim de campanha do candidato que receberá o meu voto no domingo. Para mim não são os outdoors, os panfletos, os autocolantes, as caravanas, etc, que interessam. Todavia, não tenho dúvida, que tudo isso ajuda a conquistar votos. Não ajudei a engrossar a caravana do PS, porque, independentemente da sua extensão, a ele está destinado o meu voto. Sei que há pessoas que estão até ao fim indecisos por pequenos detalhes, como por exemplo a mobilização dos eleitores, a manifestação ou não de dinâmica de vitória, de força. Isso sendo verdade, a caravana do Partido Socialista que hoje, a meio da tarde passou à porta de minha casa, era enorme, já transportava consigo a alegria da vitória e, pelo caminho, com tamanha força, haverá conquistado alguns dos tais indecisos. É que há sempre quem não tenha outras preferências que não seja a de estar do lado dos vencedores. Por outro lado, a caravana do PSD que passou mais tarde também à minha porta foi pequena, triste, parecendo já derrotada, direi mesmo, envergonhada.
De outros partidos não me apercebi de nada.
Bom, isto foi o que eu vi, é o que eu penso, é a minha análise, não me esquecendo, todavia, que só no domingo é que as pessoas votam. Os eleitores são quem decide. Mas cá para mim – e ainda posso dizer isto, porque são menos de vinte horas de dia nove, último dia de campanha, - ninguém me tira que no dia 11, o Partido Socialista, Pereira Pinto e outros autarcas vão ter uma vitória assinalável no concelho de Cinfães. A ver vamos.

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